ALMANAQUE DA TV

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Gloria Perez encontra problemas para escolher seus protagonistas



É difícil a vida de galã nas novelas de Gloria Perez. Que o diga Márcio Garcia (foto), que vem colecionando críticas por sua performance como Bahuan, em Caminho das índias. Mas ele não está só. Murilo Benício, Ricardo Macchi e Victor Fasano, todos protagonistas da autora, também sofreram em América (2005), Explode coração (1995) e Barriga de aluguel (1990), respectivamente. Diante da coincidência, será que os atores escalados para galãs de Gloria têm que se benzer?

Márcio Garcia sai em defesa da autora ao se dizer satisfeito com o trabalho. “Tudo o que ocorreu até agora estava programado na sinopse e não teria por que eu ficar insatisfeito. Sabia como seria a trama e acho que contamos uma bela história”, afirma o protagonista da atual novela das oito, que fez o maior sucesso em seu último papel na Globo, o michê Marcos de Celebridade, história de Gilberto Braga.

Parece “maldição” mesmo. Da qual até um ator premiado como Murilo Benício não escapou. Em América, seu peão, Tião, era tachado como insosso e teve que ver o americano Ed (Caco Ciocler) ficar com a mocinha, Sol (Deborah Secco). Diferentemente de Márcio, que parece fazer “ouvido de mercador” para as críticas que vem recebendo, Ricardo Macchi sabe o quão corrosiva elas podem ser. O ator foi o galã de Gloria mais execrado, com severos comentários sobre seu desempenho robótico e monossilábico na pele do cigano Igor, de Explode coração. “Fui massacrado e sofro até hoje como se eu fosse um político corrupto que fez algo de ruim para o país. Se não tivesse virado produtor cultural, teria problemas até para ter o que comer”, dramatiza.

Figurinha fácil nas novelas da autora, só que em papéis menores como o Dario de Caminho das índias, Victor Fasano também recebeu alfinetadas quando viveu Zeca, o personagem principal de Barriga de aluguel: “A imprensa pegou pesado. Mas, como gravava muito e tinha texto pra burro para decorar, quase não acompanhava o que saía na mídia. Isso foi bom, porque sofri menos.”

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